Arrive

O caminho ate Londres foi tranquilo, tirando as dores nas pernas e um leve desespero no meio da madrugada. Estava sem lugar e na tentativa de ter um sono tranquilo me apavorei, pois notei que nao conseguiria. Entao o Leo me deu um dramin e apaguei. Uma criancinha me destraiu bastante e confesso ter sido emocionante ouvir que aterrisavamos em Londres. Entao os carros antigos a porta do aeroporto ja climatizaram o que ate entao eu apenas havia imaginado, e esse teclado sem acentos eh mais uma constata;ao das pequenas mudan;as.
Chegamos no hotel as 9h da manha, uma casinha simpatica, tipicamente Londrina, tudo muito bem ate nos depararmos com uma estreita escada e cinco volumes de bagagem, sendo a minha a pior, pesando 30 quilos e sem uma al;a.
Subimos suando e, claro, nosso quarto fica no ultimo andar! Nao sei explicar a sensa;ao mas quando abrimos a porta a arrumadeira ainda nao havia feito a limpeza da sujeira do ultimo casal e isso me fez descer as escadas correndo e pensando, como vou falar para o cara do hotel que eh para arrumar??? Nossa! A incomunicabilidade, tao temida por mim, havia chegado.
No final acabei satisfeita por conseguir pedir um orange juice e argumentar sobre a diferen;a entre dois pratos na hora do almo;o.
Londres nao eh uma cidade em que se escuta ingles em todas as esquinas, escuta-se muitas, muitas linguas e isso nao deixa de ser um alivio tambem.
Uma reuniao de varias culturas mesmo, com direito a troca de guarda no palacio de Buckingham ( que assistimos acidentalmente no meio de uma multidao que fotografava esse momento , no minimo, filmico) a singelos shows nas esta;oes de metro, e a um friozinho na barriga, inevitavel e curioso.
Agora queremos nosso cantinho...

Julieta