De volta ao Brasil!

Obrigado a todos que nos acompanharam

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Continuando

Acompanhava passo a passo pela internet o caminho do celular até aqui em casa. Quando chegou, o entregador bateu na porta. Fui abrir e alguém já estava à porta. De costas pensei que pudesse ser o Jorge, mas ele ainda estava em Portugal. Ao mesmo tempo ouvi chamar, Leonardo, com sotaque, ao que respondi, It's me. Chegando mais perto, estavamos os três sob o portal, e o entregador, de certo devido ao meu nome e sobrenome, aliado ainda à minha cara perguntou, Brasileiro?
Nisso o vizinho falou algo em português, do Brasil, e eu disse, Tudo brasileiro aqui. O vizinho comentou, nem precisa falar inglês mais. E despediu-se saindo. Assinei (num palmtop) e agradeci.

Tudo se fecha, Julieta viu no metrô este rapaz, que é o marido da Sasha (conferimos no facebook). O curioso é como brasileiros se reconhecem. Estou lendo muita coisa sobre cultura e a dificuldade de se definir tal conceito. Raymond Williams disse que Cultura nunca é totalmente consciente. Talvez seja esta parte não-consciente da cultura que reconhecemos, ainda que não a identifiquemos ou a distinguamos.

domingo, 28 de setembro de 2008

breve continuação

Agora tenho um celular rosa de borboletas e um rosa só rosa mesmo. Disseram-me que várias pessoas hoje em dia tem dois celulares, então se você que nos lê se enquadra nesse perfil ( para mim  insano) me explique como posso tornar a situação dos telefones rosas absolutamente útil!

São lindos os dois...

Outro dia conversei com uma amiga, pelo msn, eu em Londres ela em Belo Horizonte. De repente ela me escreveu " estou no trânsito, aqui está chuvendo muito". Ao piscar tal mensagem na tela do meu computador me deu uma sensação estranha. Detesto reflexões sobre novas mídias, puro complexo de quem cursou Jornalismo, mas adoro reflexão sobre o homem (complexo de atriz).

Pausa.

O que foi isso?? Como assim no trânsito...

Pausa.

O Leo deve continuar a história dele (nossa), esse foi só um parêntese

sábado, 27 de setembro de 2008

Historinhas

1. Julieta outro dia voltou para casa e contou uma história:

-Sentou na minha frente no metrô um menino...

-Menino? Quantos anos?

-Da nossa idade.

-Ah tá.

-Ele tava com uma mochila com bandeira da Inglaterra, mas posso jurar que ele era brasileiro. Quando desci em Kilburn ele também desceu. Depois não o vi mais. Peguei o ônibus e desci no ponto que gosto. Chegando aqui em casa cruzo com o mesmo menino e ele entra aqui.

-Aqui em casa?

-É. Comprimentamos dizendo hello.

-Ele subiu as escadas?

-Subiu.

2. Sasha a russa que estudava comigo, falei dela algumas vezes no blog, um dia comentou que estava se mudando. Perguntou dica. Passei para ela o telefone do Arshad, nosso landlord.

Mais tarde Arshad comentou que My friend estava vindo ver o flat 4 e que eu lhe abrisse a porta. Custei a saber que friend era este. Até que ele disse Alexandra, i.e. Sasha. Visitamos neste dia o flat 4 onde estava morando um casal de luso-angolanos.

No fim das contas ela se mudou aqui para a casa. No começo ela pentelhava um pouco, pedindo os favores e tal. Ela passou a dividir a internet com os portugueses do lado, fazendo o custo diminuir para todos. Depois ela sumiu de vez. E só a vi quando entramos no táxi rumo ao aeroporto. Desde que voltamos não a vi.

3. No Brasil estávamos usando o celular da Julieta com um chip da Oi. Um dia peguei um ônibus e esqueci o telefone no banco, ele caiu do meu bolso. Corri atrás do ônibus, mas já não achei nada. Diferente do que aconteceu uma vez em Londres, quando o telefone que caiu do meu bolso foi entregue pela motorista na garagem de ônibus, onde pude normalmente recuperá-lo.

Então terminamos comprando um celular novo para Julieta. E meu pai teve de ir na Oi recuperar o número do chip perdido. A Tim onde compramos o novo motorolla prometeu que o aparelho seria desbloqueado e poderia ser usado na Inglaterra. Mas durante a Lua de mel tentamos usar o chip Oi nele e, surpresa, aparelho bloqueado.

Muita aporrinhação e em fim a Tim ficou de mandar o código de desbloqueio para o celular da mãe da Julieta. Já em Londres tentamos usar tal código sem sucesso. Apelei e comprei online um aparelho baratinho na Orange, nossa operadora. (Outro celular rosa, desta vez com borboletas)

Continua...

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

A casinha

Como esse blog é feito por duas pessoas ele reserva algumas surpresas. Como este post que eu não sabia da existência, e vi agora. O Leo postou. Ele está trabalhando. 

Só queria completar o que ele já disse. Na verdade concordar com ele. Como somos felizes nessa casinha. A gente precisa só de gentileza e carinho para ser feliz. O conforto se faz quentinho no aconchego do amor, em menos de 20 metros quadrados, onde a vontade de permanecer juntinhos (até coladinhos, tamanha a falta de espaço) é sempre maior que a necessidade de espaços grandes e estratégicos para se afastar.

Amo essa casa. E mais ainda porque ela é feita com o que carregamos para qualquer canto do mundo, em qualquer metro quadrado.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Casa, um ano depois

Lembram-se deste post? Pois é, completou um ano que mudamos pra cá! E como somos felizes nesta casinha...

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Em Londres

Ok, a Viagem SP-Londres não foi das melhores, ficamos no fundão, minha televisãozinha não funcionava. A Julieta fala mais no seu blog. Para completar, depois de uns bons minutos de turbulência fiquei bem enjoado. Mas chegamos bem.

Pegamos um taxi que ficou caríssimo. Chegamos em casa, e depois de uma bela faxina ela ficou bonitinha como nunca, ganhando novos detalhes decorativos (fotos em breve).

Sábado já trabalhamos no Comedy Carnival e a Julieta foi treinada para assumir o cargo de manager. Domingo trabalhei num dia moroso na academia, e à noitinha o irmão do Landlord, passou aqui e abriu a casa do vizinho para finalmente reativar a internet.

Hoje vamos passear...

Leonardo

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Guarulhos

Chegando, chegando...vôo de primeira classe na  TAM, aeroporto de Guarulhos com internet para matar o tempo. Para Londres o fundo do avião, únicos assentos juntos restantes, não quisemos nos separar. A idéia de voltar para a Inglaterra já foi digerida e cresceu a vontade de Portobello Road e Liverpool Street Station.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

JJ 3347

Em algumas horas embarcaremos para São Paulo. Escala para Londres.
Aguardem novas emoções...