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quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Na garganta do Dragão

Cheguei ao 12h. Respirei, olhei para o colchão e ele parecia me devorar e me repelir. Não consegui fazer a cambalhota. Chorei. Chorei. Decidi começar a apresenação por outra coisa- após machucar o pescoço. Algo que me desse mais segurança. Escolhi a tal cambalhota de lado, que amo fazer.
Meditei. Entrei em cena. Abri o espaço abrindo os braços, o meu peito e minha mente, e fui. Ouvindo o som da minha respiração, sentindo a pausa entre cada movimento, fiz a cambalhota seguida do passo, a cambalhota simples, todos os saltos, todos os sutis movimentos entre um e outro, instigados pela minha respiração. Voltando para casa minha colega Didge me disse: Você foi precisa, clara, calma, elegante e graciosa.
Para se matar o dragão é preciso entrar dentro da garganta dele, e os minutos antes, sem dúvida, serão sempre os mais terríveis, porque em segundos ele está morto e você se vê gigante, como a maior e mais perfeita assassina de seus medos. Que venham mais, agora a espada está em punho.

Julieta

3 comentários:

Anônimo disse...

Oi!!
Ta vendo, não falei que você ía conseguir? Adorei esse video de você dando tchau! Deu saudade! Fico muito feliz em ver o quanto vocês estão bem e felizes! Beijo grande!

Flávia Tavares disse...

Que lindo, que lindo Juliets... senti sua respiração calma daqui... PARABÉNS!!! E que coisa mais linda q vc escreveu sobre matar o dragão, vou guardar no meu coração p conseguir matar os meus...
Um beijo, pra vc e pro Leo!
Flávia

Anônimo disse...

Prima linda, saudades!!
Feliz Natal pra vcs!!!
Beijos!