Amsterdã, Amigos e Amoras

Iríamos ontem para o Brasil. Ou seja a esta hora estaríamos em Belo Horizonte. Mas a TAM não colaborou. Ficou para nós mais tempo em Londres. Entregaremos o flat dia 5 de agosto. Daí nos instalaremos na casa da Joana, Matteo, Orina e Naomi. Dia 6 bem cedo partimos para Amsterdã, onde ficamos cinco noites. Voltamos para mais três na casa do pessoal, para aí sim embarcarmos para o Brasil.

Ontem teve mais uma festa de despedida do pessoal do LISPA, na casa onde vamos ficar. Cada encontro agora é um marcado por lágrimas de despedida, de gente que conviveu intensamente por dois anos e agora não sabe quando se verá de novo. Hoje outros amigos foram para seu canto mundo afora. Dois inclusive para se casarem em Cancun, sendo ele mexicano e ela norueguesa.

Domingo passado no meu trabalho o pessoal foi colher mulberries, a escola onde fica a academia se chama Mulberry School for Girls, mas nunca tinha pensado que ali haveria de fato as tais mulberries. No fundo acho que é uma variação da Amora. É bem gostoso, e tem incrementado nosso cereal matinal. Segue a foto de uma das árvores nos jardins da escola. (Tirada com meu novo telefone celular)

Final Projects

Desde o último post muita coisa se passou. Nunca mais fez 30 graus o clima de Londres voltou a ser o de sempre. Houve duas semanas de apresentação dos projetos finais na LISPA, onde cada aluno desenvolveu uma cena.

Começaram com um vídeo de levada cômica em que o realizador perguntava a cada um dos colegas o que ele deveria fazer no seu projeto final. E terminou com o projeto em que um méxicano falava sobre como as recordações estão em toda parte e que devemos sempre nos lembrar, seguiu-se uma apresentação de fotos acompanhada de música ao vivo, que levou todos a lágrimas.

No meio disso teve de tudo teatro de sombra, musical, dança, palhaços, tragédia grega etc.

Incrível como esse pessoal se dividindo entre o seu projeto e as cenas de colegas, em apenas duas semanas produzem coisas de tamanha qualidade.

Todas essas cenas tem uma notável capacidade de comover, por representar um impressão bem pessoal do seu criador e por marcar o fim de um ciclo.

Houve, claro, a cena da Julieta, que merece uma postagem própria.